Inspirado nos folguedos populares brasileiros, ao som de caixas, violas e pandeiros, o Grupo Kabana pede licença aos poetas do cordel, aos vaqueiros e seus melancólicos aboios e aos cantadores do sertão para cantar o Boi. Cantar, dançar, brincar e reverenciar! Foi seguindo os rastros dos tropeiros de Minas que o Grupo encontrou, no universo mítico do boi, em sua faceta dionisíaca, em seu espírito ébrio e satírico, uma revelação da alma brasileira, através de um dos seus primeiros dramas. A encenação tem início na roda, resgatando uma gostosa tradição de contar histórias e segue em cortejo, acompanhada por uma orquestra de tacos, ritmada pelo público, contagiado pela folia.